Porém, atuou na liberação de créditos suplementares sem autorização. Além disso, um incêndio aconteceu em Brasília, bem atrás do Congresso.
A perícia técnica pedida pela defesa concluiu que ela atuou diretamente na liberação de créditos suplementares sem autorização do Congresso, mas não participou das chamadas pedalada fiscais.
Essa perícia pouco altera o rumo do processo, mas ela foi o assunto desta segunda (27) na Comissão Especial do Senado, além do incêndio em Brasília.
Foi um incêndio em uma subestação da Companhia Energética de Brasília bem atrás do Congresso e o fogo provocou um apagão na Esplanada. A sessão da Comissão do Impeachment no Senado foi suspensa e quem estava no prédio teve que sair.
Das três testemunhas de defesa da presidente afastada Dilma Rousseff, só um conseguiu terminar de falar nesta segunda (27), o ex-ministro Patrus Ananias. Os outros dois serão ouvidos na terça (28) e na quarta (29). Na comissão, o assunto foi mesmo o resultado da perícia.
Porém, ninguém acredita que foi suficiente para mudar opinião de integrantes da Comissão. Cada um fez a interpretação que interessava do documento. Os defensores do impeachment, afirmaram que a presidente foi omissa no caso das pedaladas. Já quem defende a presidente afastada disse que os decretos não alteraram a previsão orçamentária e voltaram a afirmar que não houve crime de responsabilidade de Dilma.
O presidente em exercício, Michel Temer, foi neste domingo (26) a uma cidade do interior de Goiás para a festa de aniversário do senador Wilder Morais, do PP. E, claro, um dos principais assuntos foi a votação do impeachment no Plenário do Senado.
Um parlamentar que esteve na festa contou que pelo menos três senadores que se diziam indecisos, na frente de Temer, declararam que vão votar a favor do impeachment no Plenário. Para o impedimento ser aprovado, são necessários 54 votos. Os senadores a favor do impeachment contabilizam nesta segunda (27) que conseguirão, no mínimo, 58.
G1
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