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2/12/2017

Baú de Memórias: O DIA EM QUE O REI DO BAIÃO CANTOU EM MUCAMBO



Imagem ilustrativa(Internet).
Era o final da feira de um domingo perdido lá pelos anos setenta. 
Não sei determinar, com absoluta precisão, o ponto na linha do tempo,
só sei que naquele início de tarde ensolarada, entre meio-dia e uma hora,
uma rural de cor verde estacionou sob a sombra de uma frondosa árvore
que havia entre a bodega do seu Arboéis e o café da dona Cesarina.
Eu estava sentado no balcão da loja do meu pai,
na esquina da Rua Dona Lindóia com a Rua Monsenhor Melo,
quando avistei três pessoas descerem daquele carro,
e uma delas, para minha grande surpresa, era o cantor Luiz Gonzaga,
que andava pelo Brasil afora fazendo show em pequenas cidades do interior.
Foi assim, exatamente assim, inesperadamente,
que o grande Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, veio parar em Mucambo
e nós tivemos o privilégio de vê-lo cantar no palco do Grêmio Recreativo,
ali na então Praça da Prefeitura, hoje Praça da Biblioteca Joaquim de Castro.
Eu estava lá e assisti aquele show histórico e inesquecível.
Ainda lembro de tudo o que aconteceu naquela memorável noite,
em especial, do momento em que Seu Lula cantou Dezessete e Setecentos,
 com a participação de uma desinibida adolescente, de nome Dasdores,
que, alegre e descontraidamente, fazia o contraponto a Luiz Gonzaga:
ele dizia, é dezessete e setecentos e ela respondia, é dezesseis e setecentos.
Ela e a plateia corrigiam, alegremente, o aritmético erro do Rei do Baião.
Prof. Araújo
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