Caio Silva buscaria abrigo na casa dos avós paternos, mas foi convencido pelo advogado a se entregar
Suspeito de acender rojão se dirigia para o Ceará
O suspeito de acender o rojão que matou o cinegrafista da TV Bandeirantes Santiago Andrade, Caio Silva de Souza, 23, que foi preso nesta quarta-feira, 12, em Feira de Santana (BA), tinha como destino a cidade de Ipu, no interior do Ceará. A informação foi passada em coletiva à imprensa nesta quarta pelo delegado Maurício Luciano, titular da 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão), do Rio de Janeiro, que investiga a morte do cinegrafista.
"Ele saiu com destino a cidade de Ipu na segunda-feira de manhã. Ele foi à rodoviária carregando uma mochila, na companhia do pai e da madrasta", disse o delegado. Caio Silva buscaria abrigo na casa dos avós paternos, mas foi convencido pelo advogado Jonas Tadeu Nunes a se entregar. O POVO Online entrou em contato com a Polícia Civil e Militar de Ipu, mas os responsáveis disseram desconhecer do caso.
O jovem chegou nesta quarta à Cidade da Polícia, complexo que reúne as delegacias especializadas da Polícia Civil fluminense. Caio Silva de Souza foi preso nesta madrugada em uma pousada em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador (BA), e trazido de avião por policiais civis do Rio de Janeiro. Contra ele existe um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Rio.
O suspeito não confessou a participação no crime. De acordo com Maurício Luciano, ele seguiu orientação do advogado e disse que só falaria em juízo. No entanto, para o delegado "não há dúvida" na participação do jovem na morte do cinegrafista. "Já identificamos os dois indivíduos. O inquérito está pronto para ser encaminhado. Agimos rápido. Se demorasse muito seria uma impunidade. A Polícia respondeu a tempo", afirmou Maurício.
Na entrevista coletiva, que durou cerca de uma hora e teve a participação do chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Velloso, o delegado contou que o advogado Jonas Tadeu, que representa Caio Silva de Souza, o convenceu a desistir da fuga e se hospedar em um hotel em Feira de Santana para que a polícia pudesse localizá-lo. O delegado foi ao local junto com o advogado e a namorada do rapaz. Antes da prisão, a namorada ainda entrou no quarto para acalmá-lo.
“Ele estava acuado e assustado em um quarto muito pequeno. Ele disse que não comia há dois dias e não reagiu à prisão”. O delegado disse ainda que a família de Caio é muito pobre e que ele se preocupa com a mãe, que está desempregada.
O chefe da Polícia Civil, Fernando Velloso, disse que não é possível provar, por enquanto, a ligação de Caio e Fábio com qualquer grupo criminoso ou político, mas que investigações estão sendo feitas nesse sentido.
Caio será submetido a exame no IML (Instituto Médico Legal) e depois encaminhado ao sistema prisional. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio doloso qualificado, por uso de explosivo e explosão em via pública
FONTE: Redação O POVO Online
"Ele saiu com destino a cidade de Ipu na segunda-feira de manhã. Ele foi à rodoviária carregando uma mochila, na companhia do pai e da madrasta", disse o delegado. Caio Silva buscaria abrigo na casa dos avós paternos, mas foi convencido pelo advogado Jonas Tadeu Nunes a se entregar. O POVO Online entrou em contato com a Polícia Civil e Militar de Ipu, mas os responsáveis disseram desconhecer do caso.
O jovem chegou nesta quarta à Cidade da Polícia, complexo que reúne as delegacias especializadas da Polícia Civil fluminense. Caio Silva de Souza foi preso nesta madrugada em uma pousada em Feira de Santana, a 100 quilômetros de Salvador (BA), e trazido de avião por policiais civis do Rio de Janeiro. Contra ele existe um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Rio.
O suspeito não confessou a participação no crime. De acordo com Maurício Luciano, ele seguiu orientação do advogado e disse que só falaria em juízo. No entanto, para o delegado "não há dúvida" na participação do jovem na morte do cinegrafista. "Já identificamos os dois indivíduos. O inquérito está pronto para ser encaminhado. Agimos rápido. Se demorasse muito seria uma impunidade. A Polícia respondeu a tempo", afirmou Maurício.
Na entrevista coletiva, que durou cerca de uma hora e teve a participação do chefe da Polícia Civil do Rio, Fernando Velloso, o delegado contou que o advogado Jonas Tadeu, que representa Caio Silva de Souza, o convenceu a desistir da fuga e se hospedar em um hotel em Feira de Santana para que a polícia pudesse localizá-lo. O delegado foi ao local junto com o advogado e a namorada do rapaz. Antes da prisão, a namorada ainda entrou no quarto para acalmá-lo.
“Ele estava acuado e assustado em um quarto muito pequeno. Ele disse que não comia há dois dias e não reagiu à prisão”. O delegado disse ainda que a família de Caio é muito pobre e que ele se preocupa com a mãe, que está desempregada.
O chefe da Polícia Civil, Fernando Velloso, disse que não é possível provar, por enquanto, a ligação de Caio e Fábio com qualquer grupo criminoso ou político, mas que investigações estão sendo feitas nesse sentido.
Caio será submetido a exame no IML (Instituto Médico Legal) e depois encaminhado ao sistema prisional. Ele foi indiciado pelos crimes de homicídio doloso qualificado, por uso de explosivo e explosão em via pública
FONTE: Redação O POVO Online