Teste do governo aplica uma prova aos alunos das escolas públicas.
Resultado do último exame classificou duas escolas do CE como campeãs.
Os livros estão sempre impecáveis, a dona é muito cuidadosa. Na casa simples, que divide com a mãe e seis irmãos, a varanda virou sala de estudos. Roselândia Alves repassa as lições que aprende na escola e se orgulha dos dois prêmios que recebeu como melhor aluna do estado.
A mãe de Roselândia, Valdívia de Araújo, não teve tempo para o estudo, passou a vida trabalhando na terra. Orgulhosa, mesmo sem saber ler nem escrever, ela sempre incentivou os filhos a estudar.
Ao meio dia, Roselândia se reúne com os irmãos e colegas vizinhos para esperar o ônibus que os leva à escola. São três quilômetros da comunidade de Itapiranguara até o distrito de Poço Verde, em Mucambo, norte do Ceará. A região vive da agricultura familiar e enfrenta dificuldades em dois anos de seca e baixa produção.
Apesar da falta de recursos em casa, os 181 alunos, distribuídos da educação infantil até o nono ano do ensino fundamental, têm se destacado nas salas de aula. Em 2011, eles conseguiram nota 6,89 na Prova Brasil, a segunda melhor do país entre as escolas rurais, atrás apenas de outra escola cearense, em Pedra Branca, no sertão central, que obteve 6,9.
Os bons resultados da escola foram conseguidos com uma fórmula bem simples: dedicação de alunos e professores e uma estrutura básica para dar condições ao aprendizado.
As salas de aula são amplas e com poucos alunos, não mais que 15. Desde cedo, eles são estimulados a ler.
A escola tem um método para acompanhar os alunos, todos são testados de 15 em 15 dias e a partir dos resultados, eles têm aulas personalizadas de reforço.
Alunos com necessidades especiais contam com uma sala equipada e professores capacitados. Eles frequentam aulas normais, mas participam de atividades direcionadas à dificuldade que possuem.
As disciplinas básicas são complementadas com atividades práticas, como cuidar de uma horta. Os alunos preparam a terra e plantam coentro, cebolinha, tomate, rúcula, produtos que vão diretamente para a cantina da escola.
Apesar das grandes conquistas, há muito o que ser feito ainda. Falta espaço para educação física, os alunos só têm aulas de inglês a partir do sexto ano e não possuem computadores ligados à internet.
Em alguns anos, essa geração de estudantes pode mudar o local em que vivem e se depender do desejo deles, a maioria vai ficar no local mesmo.
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A mãe de Roselândia, Valdívia de Araújo, não teve tempo para o estudo, passou a vida trabalhando na terra. Orgulhosa, mesmo sem saber ler nem escrever, ela sempre incentivou os filhos a estudar.
Ao meio dia, Roselândia se reúne com os irmãos e colegas vizinhos para esperar o ônibus que os leva à escola. São três quilômetros da comunidade de Itapiranguara até o distrito de Poço Verde, em Mucambo, norte do Ceará. A região vive da agricultura familiar e enfrenta dificuldades em dois anos de seca e baixa produção.
Apesar da falta de recursos em casa, os 181 alunos, distribuídos da educação infantil até o nono ano do ensino fundamental, têm se destacado nas salas de aula. Em 2011, eles conseguiram nota 6,89 na Prova Brasil, a segunda melhor do país entre as escolas rurais, atrás apenas de outra escola cearense, em Pedra Branca, no sertão central, que obteve 6,9.
Os bons resultados da escola foram conseguidos com uma fórmula bem simples: dedicação de alunos e professores e uma estrutura básica para dar condições ao aprendizado.
As salas de aula são amplas e com poucos alunos, não mais que 15. Desde cedo, eles são estimulados a ler.
A escola tem um método para acompanhar os alunos, todos são testados de 15 em 15 dias e a partir dos resultados, eles têm aulas personalizadas de reforço.
Alunos com necessidades especiais contam com uma sala equipada e professores capacitados. Eles frequentam aulas normais, mas participam de atividades direcionadas à dificuldade que possuem.
As disciplinas básicas são complementadas com atividades práticas, como cuidar de uma horta. Os alunos preparam a terra e plantam coentro, cebolinha, tomate, rúcula, produtos que vão diretamente para a cantina da escola.
Apesar das grandes conquistas, há muito o que ser feito ainda. Falta espaço para educação física, os alunos só têm aulas de inglês a partir do sexto ano e não possuem computadores ligados à internet.
Em alguns anos, essa geração de estudantes pode mudar o local em que vivem e se depender do desejo deles, a maioria vai ficar no local mesmo.
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FONTE: GLOBO RURAL, VIA FACEBOOK DE FELIPE LIMA