Lançado em 1.090 salas de cinema, o filme “Cinquenta Tons de Cinza” estreou logicamente no topo das bilheterias no Brasil. O lançamento gigante, que quebra compromisso assumido pelas distribuidoras junto à Ancine de não monopolizar mais o circuito cinematográfico com um único título, ocupou um terço de todos os cinemas existentes no país. E rendeu números condizentes.
O filme foi visto por 1,7 milhão de espectadores entre quinta (12/2) e domingo (15/2), rendendo cerca de R$ 24 milhões em ingressos vendidos. Só no primeiro dia foram 500 mil espectadores, que fizeram da estreia a maior abertura do ano no Brasil. Mais que isso, foi a maior estreia brasileira da Universal Pictures até hoje, e a quarta maior estreia da história do cinema no país.
Além do Brasil, o filme teve o melhor fim de semana do ano em mais 10 países, entre eles Itália, Argentina e Polônia. O longa também ajudou a Universal Pictures a ter seu recorde de arrecadação em estreia no Reino Unido, França e Rússia, virando ainda a maior estreia de um filme dirigido por mulher nos EUA em todos os tempos.
Em todo o mundo, “Cinquenta Tons de Cinza” já arrecadou cerca de US$ 240 milhões. Mas também conquistou muitas críticas negativas, inclusive do público pagante. Foram apenas 26% de aprovação no site Rotten Tomatoes e a nota do CinemaScore, pesquisa feita com o público americano após as sessões, foi um C+, equivalente a medíocre.
Dirigido por Sam Taylor-Johnson (“O Garoto de Liverpool”), a adaptação do best-seller erótico de E.L. James acompanha o romance entre uma universitária virgem (Dakota Johnson, de “Need for Speed”) e um milionário playboy (Jamie Dornan, da série “The Fall”), cujo desejo de controle se estende para o sexo sadomasoquista. Leia a crítica aqui.
* Com informações Pipoca Moderna
